A primeira medida é sempre a mesma: demitir o técnico. Isso é reflexo da incompetência de uma direção, assim como também significa a falta de chamar responsabilidades para si. Amadorismo, desculpas esfarrapadas, promessas... são tantos termos que podemos associar a tal atitude que se torna cansativo e irritante. Alguém realmente acha que três meses é parâmetro para julgar o trabalho de alguém (vide Falcão no Internacional)? E que com o plantel gremista a responsabilidade do mau rendimento da equipe fosse somente de Renato Portaluppi?
A dupla Gre-Nal vem sendo alvo de capricho e politicagem por parte de suas direções. Infelizmente problemas pessoais influenciam no profissionalismo (ou na falta de) de pessoas que têm o poder de manipular os clubes. Com o fracasso em alguns jogos dirigentes prometem reforços mas eles nunca chegam; ou quando chegam não são convincentes. Para tapar o Sol com a peneira, ou ao menos tentar, a primeira decisão que eles tomam é demitir o técnico. Quem entende o mínimo de futebol sabe que se trouxerem o melhor treinador do mundo a situação continuará igual, pois o real problema não é esse. Demitir dois técnicos que possuem crédito com a torcida, pois querendo ou não nós torcedores misturamos as coisas devido à idolatria e, o que o Falcão e o Portaluppi fizeram por nossos clubes influencia muito na hora de comandar o Internacional e o Grêmio, foi puro amadorismo. Ou tal atitude seria depositar a culpa nos dois para não admitir erros? É uma incógnita, ou talvez uma mistura de tudo, mas algo é certo: assim não dá para continuar.
A pior coisa que Paulo Odone e Giovanni Luigi fizeram foi tirar da dupla Gre-Nal seus ídolos. Trouxeram para si mesmos sentimentos de irritação por parte dos torcedores. Ninguém é cego a ponto de achar que essa solução seria a melhor, todos sabemos das carências dos times e de que precisamos de reforços. Continuaremos cobrando quantas vezes for preciso mesmo com inúmeras trocas de técnicos. Fazer-nos de tolos e misturar pessoal com profissional não é, com certeza, algo digno de ser admirado.
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