quinta-feira, 21 de julho de 2011

O reflexo da situação de Ricardo Teixeira e da CBF no futebol brasileiro

Confederação Brasileira de Futebol, a gestora-mor do esporte mais popular do país. Será que ela está fazendo sua parte? Suas atividades estão beneficiando o futebol brasileiro? Não é o que parece. Recentes denúncias envolvendo o atual presidente, Ricardo Teixeira, têm aparecido por aí na mídia do mundo inteiro. Essas denúncias são apenas um floco da bola de neve que se tornou a crise na FIFA com seu escândalo de corrupção. Não só Teixeira foi denunciado, mas também o atual presidente da entidade máxima do futebol, o suíço Joseph Blatter, e o presidente da Conmebol, Nicolas Leoz.

Ricardo Teixeira já tem 22 anos à frente da CBF e, de fato, tem uma história vitoriosa nela, sempre apoiado pelo ex-presidente da FIFA de 1974 a 1998, João Havelange. Um futebol bem estruturado e vencedor não depende apenas de uma equipe de bons jogadores entrosados e com características que os fazem se destacar em meio a todos os outros colegas de esporte ou um técnico com percepção aguçada, altamente estratégico e de pulso firme, requer um grande planejamento de longo prazo dos homens que estão no comando, que foi muito bem feito e executado na década de 90 e até a metade dos anos 2000. Teixeira assumiu um futebol brasileiro não tão esperançoso, porque apesar de grandes equipes e atuações, não vencia nada desde 1970 quando foi tricampeão do mundo, no México, e tratou de botar a mão na massa. De imediato, a seleção já levantou a Copa América em 1989, a seguir, resultados estrondosos se viram em poucos anos, quando voltou a erguer a maior glória do futebol em 1994, chegou à final em 1998 e retomou a taça em 2002. Exatamente, não só Taffarel, Bebeto, Romário, Cafu, Ronaldo, Rivaldo e os outros jogadores deram essa alegria ao Brasil, Ricardo Teixeira também fez parte disso!

Mas olhem essas novas denúncias e declarações agressivas de Teixeira, defendendo-se delas, como se ele fosse um ser blindado de toda e qualquer crítica. Tudo parece ir no mesmo embalo da fase decadente do futebol brasileiro, onde temos grandes estrelas vestindo a camisa mais cobiçada do país e que não conseguem ganhar nada desde 2007, times grandes com dificuldades financeiras, favorecimentos absurdos aos clubes de dirigentes “protegidos” da CBF, falta de pulso da entidade com relação à preparação da arbitragem que vem cometendo erros infantis, etc.

As perguntas que não saem da cabeça das pessoas são simples. O que está acontecendo? Os interesses do futebol estão ficando abaixo dos interesses de seus comandantes? Há algum problema no planejamento da CBF? Em breve poderemos ter respostas. Ricardo Teixeira cumpre seu quinto mandato até 2014 e a Copa do Mundo no Brasil deve decidir o rumo do nosso futebol. Se Deus é brasileiro, esperamos que queira o melhor para o futuro da redonda verde e amarela.




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